sábado, 30 de janeiro de 2010

Descoberta de fóssil reforça parentesco entre aves e dinossauros


Ampliar FotoFoto: Portia Sloan- Science-AAAS/Divulgação

Reconstituição mostra como seria o Haplocheirus sollers. (Foto: Portia Sloan- Science-AAAS/Divulgação)

A tese de que parte dos dinossauros não acabou, mas evoluiu e se transformou em aves, está se tornando cada vez mais comprovada. A descoberta de um pequeno fóssil na China reforça a teoria. Já batizado de Haplocheirus sollers, ele é um réptil parente próximo dos primeiros pássaros, e ajuda a esclarecer algumas lacunas do elo perdido entre dinossauros e pássaros.

O réptil descoberto é da família dos alvarezsaurídeos, um grupo semelhante às aves, mas que não se transformou nelas. A novidade é que o
H. sollers é 63 milhões de anos mais velho que os seus familiares conhecidos. “É como encontrar um parente perdido há muito tempo”, compara o cientista Jonah Choiniere, da Universidade George Washington, nos EUA, em entrevista ao G1.

Com a descoberta, publicada na revista "Science", o fóssil se torna o ancião dos alvarezsaurídeos, e por consequência o bicho de sua família mais próximo do grupo maniraptora, o ramo evolutivo dos dinossauros que inclui as aves.

A reconstituição feita pelos cientistas mostra que o
H. sollers era parecido com um avestruz, mas com um rabo comprido. O bicho viveu há cerca de 160 milhões de anos, no período jurássico superior, e tinha entre 190 e 230 centímetros de comprimento. No lugar do bico, levava pelo menos trinta pequenos dentes presos aos maxilares.

Foto: Science-AAAS/Divulgação

Fóssil, com o esqueleto quase completo, foi encontrado na província de Xinjiang, na China. Animal viveu há cerca de 160 milhões de anos

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